Por vezes sentímos que a vida é cruel. Deixa-nos demasiado espaço vazio entre uma e outra linha. Não sabemos como voltar à linha anterior sem perder o "fio à meada", como reviver o passado se a vida continua sem se compadecer da nossa própria dor, da nossa saudade, da nossa necessidade de um tempo para recuperar o fôlego...
Também é verdade que às vezes nos esquecemos de agradecer os momentos em que a alma nos cresce, esses momentos que tanto desejamos prolongar.
Ontem foi um desses momentos.
Rever a Irmã Maria e poder recebê-la em nossa casa foi mesmo muito importante. Recordar o passado, saber novidades de longe, abrir a janela que a distância foi fechando devagar impedindo-me de saber o que se passa do lado de lá!
Quero parar e agradecer estes momentos de profunda alegria. Quero parar e agradecer pelo exemplo de vida que as Irmãs foram para mim, na forma como me acolheram e protegeram enquanto estive em terras de África.
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