Há já uma semana que um dos meus bebés está internado no hospital. Tão pequenino e já tão só, tão sofrido... porque não há mais mãos que se possam dividir para o abraçar nem mais corpos para o poderem acompanhar... cada adulto além do trabalho tem a sua vida particular e ele, ao contrário da maioria, não tem uma mãe e um pai que larguem o trabalho para permanecer ao seu lado, dia e noite, abraçando e acarinhando, velando por aquele ser tão inocente e pequenino.
A primeira noite passei ao seu lado. De hora a hora acordava sonolento como que a confirmar de que apesar do ambiente e cama estranhos para ele, eu permanecia ali, perto dele. Tentava que se acalmasse e voltasse a adormecer. Foi assim até às 6 da manhã, hora em que finalmente pareceu começar a descansar... até às 7.30h, hora do pequeno almoço, em que era a fome que não o deixava adormecer...
É nestes momentos que doi não poder ser mãe 24 horas por dia, não poder estar para além de um horário imposto porque a vida pessoal será afectada por uma vida profissional sempre tão incerta... e o bebé vai vivendo estes momentos crescendo à força para se defender do que mais o pode magoar. Em quem se transformará?
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